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odeio odeio porque quando olho pra eles olho pra mim olho praquela que acordou no meio da noite enjoada de sentir e precisou vomitar cuspir com palavras o que não cabia mais no peito e nem se encaixava na língua … Continue reading →

na hora do corre corre do vamos ver do despertador que toca e a gente só vai nada faz sentido nem dá tempo pra dar sentido   e é por isso que a gente quer um pote de doce de … Continue reading →

Me cortei Tentando juntar Os cacos do amor Que você quebrou

Quando você se foi Meu medo maior Era nunca mais rimar Mas na poesia do meu peito Pulsam (uni)versos Que rimam por si Em mim

Gastei Duas fotos Da minha polaroid Oito poemas E um mês

Sim. Os planetas estão fora de ordem. É sutil, trocaram sem desalinhar. Foi uma nebulosa que me contou. O congresso do universo entrou no caos. O ministério do cometa adverte, não pense na crise, não saia de órbita, só gire. … Continue reading →

Quando o olho abre Percebo a janela Que esqueceu de se fechar A cama bagunçada E a doce surpresa de você ao meu lado   O peito bate no ritmo do relógio O tempo corre lento e intenso Reforçando o … Continue reading →

Quando digo Vou dar uma volta É sem deixar de orbitar Seus olhos   Se o corpo afasta É só até o limite De onde amor ainda Consegue dar a mão   Mas volto pro lado Pro peito No abraço … Continue reading →

Hoje sou teletransporte Pro que sinto Pro passado que abriu Cada ferida Cada olho Cada sorriso O chumbo perfura Fundo E gasta cada vez mais o buraco Maior Arreganhado Túnel Que cruza por dentro De ponta a ponta A bala … Continue reading →

Quando me dizem que estive, eu nego Estar sem ser é uma questão de inércia O corpo que move sem luta não avança   Ausente por medo Ou imaturidade Por desejo do pronto Do feito e do perfeito   Vontade … Continue reading →